terça-feira, 23 de outubro de 2012

Capitulo 13

Sai do quarto do Luan visilmente irritada, acabei esbarrando com o Roberval, mas nem perdi o tempo pedindo desculpas, entrei pro meu quarto batendo a porta. Enquanto isso Roberval entrou no quarto do Luan e ele estava sentado na cama segurando no pé.

- cara - risos - porque a gata tá irritada daquele jeito?
- não enche Roberval.
- risos - rolou?
- rolou o quê cara?
- você sabe..
- taquepariu Rober, não rolou nada.
- você tentou?
- Luan pensou um pouco - rolou um clima, eu ia beijar ela, acabei falando bobeira, que eu tava carente, e ela disse que não servia de objeto pra matar carência não.
- risos - nossa hein, ela irritadinha fica mais linda.
- não enche Rober!
- não ta aqui mais quem falou - ele levantou as mãos se rendendo - só vim avisar que amanhã tem que acordar cedinho pra uma entrevista.
- tabom Rober
- tchau Nathália.. ops, Luan
- vaza

Luan fechou a porta na cara do Rober, no dia seguinte acordou cedinho para ir fazer a entrevista, explicou a Dagmar tudo que havia acontecido em relação ao Gutão, ela resolveu não discutir e procurar alguém que o ajudasse. Fizemos a entrevista ao programa e fizeram algumas perguntas em relação à Nathália, Luan respondeu tudo naturalmente explicando que era apenas profissional, mais tarde voltando para o hotel, Gutão já havia ido embora pra Londrina, fazia algumas horas que Luan não me via e sinceramente tentei me esconder.

Próximo à hora do show, Dagmar foi ao meu quarto me chamar para ir ao show, mas disse que não iria pois não estava me sentindo bem, sentia a bendita cólica, o que era tudo mentira. Fiquei deitada a noite inteira, acabei dormindo, acordei no meio da madrugada, mesmo de camisola resolvi ir pegar um pouco de àgua no restaurante do hotel, como era de madrugada achei que ninguém iria notar meu traje.

Desci pelo elevador e fui até lá, não havia ninguém estava tudo escuro, acendi algumas luzes e fui pegar a agua na geladeira, até que ouvi alguns risos vindos de fora, parecia da Dagmar, Marla, Day e Rober, que logo entraram na cozinha, Rober à todo momento olhava pra mim.

- oi Nath, melhorou? - perguntou a Dagmar gentil
- sim Dag, vim beber um pouco de agua, agora vou me deitar. Faz tempo que vocês chegaram?
- sim, faz um tempinho, ok, boa noite - risos
- obrigada, durmam com Deus. Tchau

Segui aquele corredor, depois disso apertei algunas botões do elevador rapidamente, afinal, não estava com trajes adequados pra ficar vagando pelo hotel, até que o elevador se abre e vejo o Luan lá dentro, me olhou dos pés à cabeça e fechou a cara. Entrei no elevador o ignorando, ele não saiu o que era esperado, então apertei o botão e subi mesmo com ele lá dentro.

- você tá em um hotel não na sua casa.
- fica na sua ai.. chefinho
- ta com raiva por ontem?
- você não devia ter feito aquilo sabia?
- sabia, desculpas, e você devia parar de ficar andando com esse tipo de roupa aqui no hotel

Estavamos discutindo até que entrou um segurança no elevador e não parava sequer um minuto de olhar para as minhas pernas, o que fez Luan, motivo não sei qual, ficar irritado. Então o segurança desceu no andar seguinte, e eu e o Luan ainda prosseguiamos no elevador, estavamos chegando no nosso andar, e depois de um tempo, chegamos, sai do elevador disparada e ele veio atrás segurando meu braço.

- ei, espera ai
- fala
- não faz isso, não quero ficar nesse climão com você, me perdoa?
- perdoo, satisfeito? Tchau
- para de ser nojenta
- você que é nojento, eu toda inocente lá querendo aprender a tocar violão e você tentando me beijar
- eu.. não tava fazendo isso
- tava sim!
- não tava
- agora eu vou fazer de verdade

Em um ato impulsivo, Luan me puxou para mais perto de si, nossos rostos estavam totalmente colados, eu olhava no fundo dos seus olhos e ele dos meus, quando nossos lábios estavam prestes a se juntarem o elevador apita e vejo Rober nos olhando assustado, me separei dele rapidamente e fui para o meu quarto correndo.

domingo, 21 de outubro de 2012

Capitulo 12

- Luan não faz isso, pelo amor de Deus, eu... eu, desculpa Nathália, eu não fiz por mal.
- você acha mesmo que eu vou te manter nessa equipe? Não mesmo! Se você não respeita uma colega de trabalho, imagina quem você vai respeitar..
- desculpa Luan, foi um descuído meu, desculpa cara, eu não quero perder meu trabalho.
- Gutão, sai daqui cara. - Luan disse sem voltar atrás - e olha, você pode dormir essa noite, amanhã compro sua passagem pra Londrina.

Gutão saiu, me deixando sozinha com o Luan, ele me olhou, colocou meus cabelos atrás da orelha e secou minhas lágrimas me abraçando.

- Luan, eu não quero..
- você tá bem? Ele não fez nada?
- não, não, por favor, não despede ele não, se você quiser eu saio da equipe.
- não, que isso cara, não gostei do que ele fez, foi falta de respeito, e muita.
- por favor, não demiti ele, não quero te atrapalhar, eu prometo que vou tomar cuidado.
- risos - eu vou pensar no seu caso.

Depois daquele episódio, fomos até à adega para pegar a bebida, depois que voltamos todos estavam lá ainda com olhares curiosos.

- onde o Gutão está?
- bom, ele chamou a Nathália pra pegar bebida e acabou...
- acabou indo dormir - dei um sorriso de leve - estava com sono.

Todos olharam desconfiados, bebemos mais um pouco, logo depois fomos dormir e eu fiquei na piscina, olhando a lua que estava linda naquele dia, subi para o meu quarto, estava ficando frio, até que resolvi ir ao quarto do Luan, bati, ele demorou um pouco pra atender e logo depois de alguns minutos atendeu e abriu um sorriso encantador.

- estava deitado? - risos
- não, não, entra. Estava sentado na varanda, compondo..
- ah sim, com licença.
- risos - pode falar.
- Luan, eu queria te agradecer por tudo que você me fez hoje, e gostaria que não despedisse o Gutão, porque ele talvez precise realmente desse trabalho, e acho que sou muito nova aqui pra vocês abandonarem uma pessoa que esta aqui faz tempo por minha culpa.
- você não deve saber que eu não admito desrespeito - ele disse indo pra varanda e se sentando - eu não vou voltar atrás, me perdoa e me entende?
- mas Luan.. - eu olhei o implorando
- escuta minha música nova e me diz o que achou?
- Luan..
- por favor, preciso da opinião de alguém..
- tabom, então cante.

''Quando me sinto só
Te faço mais presente
Eu fecho os meus olhos
E enxergo a gente

Em questão de segundos
Voo pra outro mundo
Outra constelação
Não dá para explicar
Ao ver você chegando
Qual a sensação

A gente não precisa tá colado pra tá junto
Nossos corpos se conversam por horas e horas
Sem palavras tão dizendo a todo instante um pro outro
O quanto se adoram
Eu não preciso te olhar
Pra te ter em meu mundo
Porque aonde quer que eu vá
Você está em tudo

Tudo, tudo que eu preciso
Te vivo''

Ele ali naquela varanda, à voz e violão, cantando uma música perfeita como aquela, sinceramente eu não tinha palavras pra expressar, ele ainda com os olhos fechados deu um sorriso e me perguntou.

- o que achou da música?
- eu.. eu sinceramente não sei.
- ficou ruim?
- não, ficou perfeita, linda, maravilhosa, a música mais perfeita que já ouvi em toda minha vida.
- que... bom que você gostou.
- eu queria tanto aprender a tocar violão.
- risos - é fácil, quer que eu te ensine
- será que consigo aprender tão rápido?
- minha linda, seu professor particular Luan Santana aqui te ensina em 1 minuto, senta aqui vem - ele apontou pra mesa de praia da varanda
- não vou conseguir
- vem, vai dar certo

Me sentei entre suas pernas, me senti um pouco incomodada com aquela situação, depois ele pegou em minhas mãos e foi dedilhando no violão e sempre saia um som que me deixava boba, é tão bom quando se aprende algo novo.

- agora você faz como ta aqui no caderninho.
- sua letra é horrível
- risos - é pra não esquecer, dai escrevo rápido
- risos - vou tentar entender.

Saiu algum som, ficou bem bacana e parecido com o que o Luan tinha tocado, fiquei tão feliz, coloquei o violão na cadeira ao lado e me virei pro Luan.

- não é que eu aprendi alguma coisa
- risos - ah rapaz, sabia, toca aqui
- eu estendi a mão e toquei - besta - risos - obrigada professor
- quero um abraço também
- sim professor - risos
- dei um abraço nele e ele me apertou sobre seu corpo segurando firme em meus cabelos - obrigada por me fazer rir
- fui me afastando lentamente e acabei muito proxima dele, olhando em seus olhos - de..na..da

Luan chegou muito próximo à mim que eu podia sentir sua respiração, nossos corações acelerados, olho à olho, quando o beijo iria acontecer eu me levantei.

- não, eu prometi pro Anderson, isso nunca vai acontecer.
- desculpa.. - ele procurava uma resposta - eu não quis
- ta, tchau

Fui até a porta, Luan veio apressando os passos até me alcançar e segurou em meus braços me virando pra ele e me olhando nos olhos.

- desculpa, eu fico sozinho, carente, e as vezes..
- vai matar sua carência com outra ouviu? - me soltei de seu braço saindo do quarto irritada e confusa

Enquanto isso, Luan fechou a porta chutando-a e machucando seu pé, saiu pulando de um pé só e se jogou na cama.

- merda, droga.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Capitulo 11

Luan como à poucas semanas havia o acompanhado, já percebi que ele arrasava em todos os seus shows, e assim fez em mais um deles. Depois de terminar o seu show, fomos todos para o hotel, eu ia no carro com a Dagmar e Luan, porém ela me chamou para a van.

- venha, o Luan tá acompanhado.
- Rober?
- não... é uma amiga. - ela disse entre aspas.
- ah entendo.

Chegamos todos juntos no hotel, quando descemos do carro, estava o Luan de mãos dadas com uma loira do cabelo implantado, com os peitos tão grandes que se percebia de longe que era puro silicone, dei um sorrisinho sinico pra ele que logo atrás veio com a tal loira, por irônia do destino tivemos que subir juntos no mesmo elevador, Luan visivelmente se sentia incomodado, até que em poucos minutos o elevador se abre. Ia seguindo para o meu quarto até que o Luan me chamou.

- Bianca, pode ir para o meu quarto, aqui as chaves. - ele entregava as chaves para a tal loira que atendia pelo nome ''Bianca'' e assim ela fez.
- oi Luan - dizia me aproximando dele
- é que.. você ficou chateada porque não foi no mesmo carro que eu?
- risos - claro que não bobo - peguei em seu ombro - ta de boa, vai lá curtir seu prato de hoje vai - me virei para ir para o quarto porém ele segurou meu braço
- amanhã eu prometo que não vou pegar ninguém no show só pra ficar com você
- o quê? - perguntei sem entender
- quer dizer, pra gente conversar, ah você sabe
- risos - ah entendi, ok, boa noite - beijei a testa dele.

Luan foi para o quarto, eu fui tomar meu banho, depois disso, coloquei meu pijama e peguei um livro que estava quase na metade, li uma boa parte, derrepente começo a escutar uns gemidos altos, retirei o óculos e fiquei olhando para o teto, depois tentei focar no livro, mas tava dificil. Coloquei o livro e o meu óculos na cabeceira e tentei dormir colocando um travesseiro por cima do ouvido, mas aquele som não parava. Voltei novamente a ler o livro quando as coisas tinham se acalmado mais, coloquei novamente meu óculos, mas desta vez fui para a varanda do hotel e me sentei lá, colocando os pés pra cima.

- nossa, belas pernas. - ouvi um comentário, procurei até achei Luan na varanda ao lado me olhando
- belos gemidos você provocou na moça - ele riu sem graça
- normal, mamãe passou açúcar em mim - ele cantarolou - poxa você usa óculos? Não sabia.. fica diferente.
- você já me atrapalhou muito com os gemidos, eu tô afim de ler o livro, vai dar atenção pra ela vai.
- ela já foi embora.
- nossa, como você é rápido.
- pois é, no momento não tô afim de me amarrar em alguém
- agente vai mesmo ficar conversando pela varanda, eu tô afim de ler
- não to indo ai no seu quarto

Antes que eu pudesse questionar ele já estava na porta batendo, tive que abrir, quando abri ele abriu um sorriso lindo que desmanchava qualquer uma.

- entra.
- atrapalho?
- isso você já fez mais cedo, com os gemidos da sua peguete.
- foram tão altos assim? O cara aqui é bom. - ele riu irônicamente.
- idiota, mulher não é objeto não tá?
- eu não usei ela, ela que não se dar valor.
- é, pra falar verdade ela também tem culpa em ser besta.

Me sentei na minha cama e marquei a página do livro em que parei. Retirei os óculos e fiquei encarando o Luan por um tempo, ele para quebrar o gelo perguntou:

- e o show?
- o que é que tem?
- gostou?
- sim, foi bom.
- bom?
- é, o que você quer ouvir?
- pelo menos um ''arrasou, Luan gostoso''
- risos - não, você nunca irá ouvir isso de mim

Começamos a rir, aquela noite conversamos bastante, depois disso, Luan foi para seu quarto, voltando alguns minutos depois com o Gutão me convidando para ir para uma festinha na piscina, acabei aceitando o convite, todos da banda estariam lá, vesti um short e uma blusa polo e fui, no caminho até lá ouvi o Gutão comentando de mim com o Luan, fiquei na minha. Chegando lá estavam todos animados com os pés na piscina, bebendo e comendo.

- oi gente.
- oi porque você demorou?
- risos - nem sabia que vocês estavam aqui, eu já estava indo dormir.
- ah sim, senta aí.

Começamos a beber, conversamos, rimos, brincamos, e contei toda minha história de vida para eles, que possibilitou eles me conhecerem mais, Rober estava curioso pra descobrir de onde havia puxado os traços da Megan Fox, o que me fez rir demais, até que o Gutão me chama pra buscar bebida e aceitei e fui com ele que me levou para trás do hotel.

- ãn? A adega fica na cozinha, vamos lá
- ele me segurou pelo braço - vem aqui linda, quero conversar com você
- voltei o olhando - pode falar

Gutão já avançou pra cima tentando me beijar, eu comecei o empurrar mas ele não me soltava de forma alguma.

- é sério Gutão, me solta.
- não, é só um beijinho, relaxa.
- eu não quero

Ele me jogou na parece e começou a beijar meu pescoço, eu o empurrava mais ele não me soltava de forma alguma, enquanto isso na piscina, Luan percebia que estavamos demorando demais.

- Rapaiz, minha boca ta seca, cadê esses dois?
- devem tá no segundo round. - Rober brincou
- vou lá atrás deles né
- deixa os dois Luan, que isso.
- ta demorando demais.
- Luan - Dagmar o repreendeu
- calma gente, fica de boa.

Luan saiu para nos procurar e não achou na adega do hotel, então procurou, quando ia voltando pra piscina, ouviu uns gritos e foi correndo, quando me viu chorando e viu o Gutão me agarrando ele foi correndo separar, me puxou pelo braço me colocando atrás de si.

- que foi cara? Enlouqueceu? - Luan disse nervoso
- não era você que estava me influenciando a ficar com ela?
- sim, mas eu não pedi em nenhum momento pra você forçar a barra desse jeito
- por favor Luan, para com isso né, deixa agente terminar aqui - ele me puxava
- terminar o caralho, aprende a ser homem Gutão, eu não faço nada com mulher nenhuma forçado, diferente de você - ele me abraçou mexendo nos meus cabelos - você ta bem?
- sim - disse o olhando assustada
- e olha, à partir de hoje, você não trabalha mais pra mim.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Capitulo 1O

Fui para o meu quarto onde me arrumei para o show, coloquei um vestido preto tubinho, soltei meus cabelos e coloquei um salto dourado, acompanhado de uma jaqueta. Desci para o restaurante do hotel onde iria jantar junto com a Dagmar, pois o pessoal da banda já havia ido para o local do show. Chegando lá, encontrei a Dagmar que estava sentada à uma mesa bem próxima à entrada, me sentei em sua frente e dei um sorriso.

- o que iremos degustar hoje?
- bom Nathália, temos o famoso frango com quiabo, é a comida preferida do Luan, o que acha?
- risos - ótima escolha, amo frango, eu topo.
- ok, irei fazer o pedido.

Ela ascenou para o garçom que veio até nossa mesa, e assim ela fez o nosso pedido, dois pratos de frango com quiabo, o garçom fazendo seu papel, anotou nossos pedidos e foi em direção à cozinha do restaurante. Enquanto nosso pedido não chegava, conversavamos.

- e o Luan, não vai jantar antes do show?
- risos - vai sim, mas ele janta dentro do camarim.
- é muito arriscado ele ficar aqui conosco?
- até que não, mas ele que prefere assim, Luan às vezes é muito sozinho.
- eu entendo, pra ele deve ser dificil não levar uma vida normal.
- pois é, as vezes ele se sente muito só, acho que ele precisa de uma namorada.
- risos - talvez isso cure a solidão dele, posso prestar serviços como culpido ok?
- risos - ok, temos que ajudar ele à sair da solidão.

Depois de um bom tempo dando risadas, conversando, enfim nosso jantar chegou, saboreamos o prato acompanhado de um petit gâteau como sobremesa, depois disso Dagmar me mandou subir até o quarto para chamar o Luan, pois iriamos partir para o show. Chegando na porta do seu quarto, bati levemente.

- Luan, a Dagmar disse que já estamos indo - ele estava de costas e se virou para mim.
- nossa.
- aconteceu alguma coisa?
- você..
- o que eu fiz?
- você tá linda!
- risos - muito obrigada, que susto. Mais você tá pronto?
- sim, vamos?
- vamos.

Saimos do seu quarto, ele apagou todas as luzes, pegamos o elevador e o silêncio reinou ali, olhei para o teto enquanto ele mexia no cabelo e revirava os olhos, parecia procurar algum assunto.

- já jantou?
- sim, com a Dagmar, seu prato preferido, frango com quiabo.
- risos - como sabe?
- ela me disse!
- ah sim - risos - vai assistir o show hoje?
- estou indo pra trabalhar - risos
- uai, mais vai assistir querendo ou não - risos
- pois é

O elevador se abriu e na portaria estava Dagmar nos esperando, Luan saiu primeiro, iria em um carro acompanhado pelo Well e eu iria na van atrás com Dagmar e Rober. Fomos até o local do show, chegamos todos juntos e fomos direto para o camarim, onde Luan jantou e onde fizemos as orações e no final o famoso grito ''LUAN SANTANA'', e assim Luan foi para o palco, seguindo mais um show de sua rotina cansativa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Capitulo O9

Pegamos o voô rumo à São Paulo, me sentei ao lado da Dagmar na frente enquanto Luan se sentou atrás com o Rober. Fomos a viagem inteira conversando, dormimos um pouco e enfim chegamos pela tarde do dia seguinte. Luan desceu primeiro com o Rober e o Well enquanto eu apenas observava de dentro do avião, as fãs faziam tumulto, outras choravam, gritavam, eu achava lindo aquele carinho que elas tinham por ele.

Logo depois descemos, a Dagmar foi até a grade, algumas fãs estavam por dentro da pista de pouso e chamaram a Dagmar para tirarem fotos, elas me entregaram a câmera e eu bati a foto. Logo depois uma delas me chamou, fui até ela.

- oi linda, tudo bom?
- tudo sim, como você se chama?
- me chamo Nathália e você?
- eu me chamo Joana, posso te fazer uma pergunta?
- claro - risos
- você é o que do Luan?
- do Luan? - risos - nada linda, eu trabalho pra ele apenas.
- mas ele já deu emcima de você? Seja sincera.
- nunca, Luan me respeita muito, e além do mais ele é famoso né? O que ele vai querer comigo?
- só quero falar que você é muito linda viu? Espero que vocês fiquem juntos.
- risos - Obrigada pelo linda, mas não dá certo não. Tenho que ir tá? Amei te conhecer.
- eu também linda. Beijos

Segui a Dagmar, logo depois disso, todos juntos entramos em uma van e partimos para o hotel que ficava à alguns minutos dali. Chegando no hotel, havia mais outra aglomeração de fàs. Eu e a Dagmar dessa vez descemos primeiro, os olhares curiosos nos perseguiam a cada passo, enfim conseguimos entrar no hotel, logo depois veio o Luan acompanhado do Well e Rober, deu alguns autografos, tirou algumas fotos e depois entrou. Ficamos todos na recepção até que a secretária nos atendeu e entregou as chaves do quarto de cada um.

Passei aquela tarde inteira trancada no quarto apenas pensando na vida. A Dagmar pediu meu almoço no quarto mesmo o que me deixou mais confortada. Terminei de almoçar, me deitei um pouco e acabei cochilando, acordei no fim de tarde e tomei um banho, liguei a TV, até que bateram na minha porta. Era a Dagmar.

- oi Dag, tudo bom?
- tudo sim minha linda. Faz um favor?
- faço, claro.
- entregue essa roupa no quarto do Luan?
- qual é o quarto dele?
- esse ao lado. Hoje você vai ter que fazer meu papel de assesora, tenho reuniões com empresários e essa noite não poderei acompanhar o show, você dá conta?
- claro Dag, dou sim.
- cuida bem dele, por favor!
- sim, claro.

A Dag partiu fui até a TV a desligando, peguei a roupa fechando o quarto e indo até o do Luan. Chegando na porta bati, ele demorou um pouco mas logo depois atendeu. Estava de roupão.

- olha quem tá aqui rapaz?
- dei um riso sem graça - bom.. é, a Dagmar pediu pra trazer sua roupa aqui.
- ela me disse, que você é minha... assesora hoje, né? - risos
- é né?
- coloca emcima da cama pra mim por favor.
- cla..ro

Entrei para o seu quarto colocando a roupa por cima da cama e logo depois quando iria sair Luan segurou meu braço, estava de costas e gelei naquela hora.

- oi..
- você pode pedir uma coxinha pra mim na recepção? - ele me olhou com cara de bebê pidão.
- não, você não pode comer porcaria. - risos
- poxa, achei que com você ia ser diferente. - risos
- não né, eu tenho responsabilidades, se a Dag confiou em mim não vou desapontar ela.
- nossa - levantou as mãos se rendendo - não tá mais aqui quem falou..
- tenho que ir me arrumar pro show, é.. tchau

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Capitulo O8

- o que Anderson? ta ficando louco? - perguntei surpresa.
- não, é bom que você convive mais tempo com todos nós, e também se você ficar aqui nunca iremos te conhecer de verdade.
- acho melhor não, quero evitar qualquer tipo de confusão com você, e não quero ter que ouvir coisas desagradáveis e muito menos falar.
- estamos viajando hoje à noite, se quizer, é só arrumar suas malas e dizer que vai. Passamos na sua casa, te buscamos e tudo mais..
- Anderson..
- agora eu tenho que ir, já fiz minha parte, tchau pra vocês.. Luan hoje à noite heim, sem falta.
- ok Anderson.

Anderson saiu da sala me deixando paralisada sem saber o que responder sobre aquilo, no fundo fiquei super feliz com o convite, mas não sabia se aceitava. A Dagmar e o Luan me encaravam esperando uma resposta.

- você vai aceitar né? - Dagmar disse animada.
- eu.. não.. sei
- não sabe como? Tem tudo pra dar certo viajando com agente.
- não sei Dagmar, tem a minha mãe! Não quero ficar longe dela..
- mais é só umas duas viagens, levam apenas 3 dias, é bom que você se enturma com o pessoal da equipe e com o próprio Anderson.
- pra falar verdade eu nem deveria estar aqui.
- por favor, aceita, chance unica.
- Dagmar..
- apenas 3 dias, vamos?
- eu.. aceito! - Dagmar vibrou - mais primeiramente, preciso avisar minha mãe.
- sem problemas, então você está dispensada agora, avise sua mãe, deixe o endereço de sua casa com o Arnaldo, passaremos para te buscar às 8, caso você for. Nos ligue, voce tem o número do Rober né?
- claro, ligo sim! Então, vou indo, até mais tarde se Deus quizer..
- tá, nos avise.

Fui em direção à minha casa o caminho todo pensando em que decisão tomar, iria ou não viajar com eles? Chegando em casa, vi minha mãe dormindo no sofá, parecia cansada, obviamente por ter trabalhado à noite inteira.. minha mãe era uma ótima médica, e por esse motivo seu trabalho era dobrado. Subi devagar para o meu quarto, e selecionei algumas roupas colocando-as na mala média, ouço passos pelo corredor e derrepente minha mãe entra no quarto com cara de sono.

- filha? que malas são essas?
- mãe.. senta aqui! Precisamos conversar..
- fala filha, o que ta acontecendo?
- mãe, é que recebi um convite do escritório para viajar com eles! E eu vou viajar hoje mesmo.
- o que filha? Não acredito! Você sabe que sempre fomos nós duas aqui em casa, como vou ficar aqui sozinha heim?
- calma mãe, juro que são apenas 3 dias e mais nada, como se fossem as férias, eu preciso seguir meu rumo mãe.. e inclusive vou pedir a Sandra pra ficar aqui com você.
- filha, você sabe que eu me preocupo demais com você!
- mas, mãe, prometo que terei cuidado, são apenas 3 dias, é só para me enturmar melhor com o pessoal da banda que eu vou trabalhar de hoje em diante.
- olha filha, você tem 21 anos, já pode tomar suas próprias decisões.. então vou te apoiar, mais volta logo? Volta logo pra sua mamãe.

A mãe de Nathália era realmente uma mãe e tanta, apoiava a filha em todas as situações, inclusive nessa mudança de vida e rotina de hoje em diante. Minha mãe foi preparar o almoço para nós, enquanto eu fiquei arrumando mais algumas coisas na mala, logo depois desci, almoçamos e conversamos. Liguei para Rober confirmando que iria viajar com eles, aquela tarde se passou rapidamente e chegou a hora da viagem, minha amiga Sandra chegou até minha casa e ficou na sala com minha mãe, enquanto elas conversavam lá emcima me arrumava, tomei um banho e vesti essa roupa:



Depois de pronta, desci novamente para a sala já com as malas, as duas me olharam com cara de choronas, beijei elas e disse que era apenas uma viagem como outra qualquer. Depois de um tempo ouço o interfone tocar, atendi e era Rober, minha mãe e a Sandra me ajudaram com as malas levando até o portão, quando abri vi apenas Rober escorado que me olhou dos pés à cabeça.

- bom.. - ele guaguejava - a Dagmar ta te esperando no carro.. vamos?
- vamos né! tchau mãe, tchau Sandra cuida bem da mamãe - abracei as duas e fui para o carro.

Well colocou todas as minhas malas no porta-malas, quando entrei no carro, Dagmar se encontrava no banco da frente ao lado do Well que logo entrou, e fiquei entre Luan e Rober, o carro começou a andar e eu olhei pela janela olhando se afastar da minha mãe, algumas lágrimas cairam.

- chorando porquê bebê?
- nada, é super normal ficar longe da sua mãe, né Luan? - falei irônicamente
- é, realmente é bem dificil, mas com o tempo você se acostuma.
- o meu tempo é nunca então, ela é minha companheira eterna. Desde sempre, pra sempre. Inclusive, onde esta o Anderson?
- já esta em São Paulo.
- rápido!
- pois é.

Fomos conversando o caminho todo até chegarmos no aeroporto. Algumas fãs do Luan me viram e ficaram encabuladas com a minha presença, ponto de interrogações se formavam no rostinho delas, algumas pediram até fotos comigo, por educação tirei. Fomos até o lugar no aeroporto que iriamos embarcar, lá estava vazio. Ficamos todos encostados no avião, eu estava distraida mexendo no celular, enquanto testa olhava para mim, quer dizer, minhas pernas.

- mulher você não sente frio não?
- porque?
- essas pernonas de fora ai, vai morrer de frio a viagem toda.
- acho que não, tenho cobertor na bolsa.
- garota eficiente heim? - ele bateu na cabeça do testa - e você testa, não vai parar de olhar para as pernas da curica não?
- curica? - dei um tapa nele - escuta aqui... - ele deu um sorrisinho, amava me provocar
- crianças, não briguem - disse a Dagmar morrendo de rir - o piloto já esta vindo.

O piloto estava vindo ao nosso encontro, chegando próximo à nos, ele me comprimentou e elogiou minha beleza exótica, por ser uma ''morena de olhos azuis'' o que era super dificil de se ver naturalmente como eu. Entramos no avião e fomos direto ao nosso destino, a viagem seria um pouco longa, mais será que valeria a pena?

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Capitulo O7

A Nathália  pegou seu carro e foi embora o caminho todo calada com a Sandra que dormiria em sua casa lhe fazendo companhia. Chegando em casa, ela retirou sua roupa da balada e foi tomar um banho demorado.. debaixo do chuveiro chorou e deixou a agua se escorrer pelo seu rosto acompanhada das lágrimas, depois saiu do quarto e Sandra estava sentada na cama.

- Sandra, me perdoa.
- não tem nada amiga, mais o que aconteceu?
- o Anderson, ele me ofendeu e muito!
- ofendeu? - ela arregalou os olhos - como assim.. ofendeu?
- ele me pegou quase beijando o Luan, quer dizer, o Luan quase me beijando e me chamou até de interesseira. - uma lágrima caiu - pedi demissão, não preciso passar por humilhações por causa de grana.
- ai amiga, deita aqui, vem.. - ela bateu em seu colo me fazendo deitar sobre ele.

A Sandra secou o máximo de lágrimas do meu rosto que poderia, depois disso meu celular começou a tocar desesperadamente enquanto assistia um dos meus filmes preferidos com a minha melhor amiga. Então atendi, sem ao menos olhar de quem era aquela chamada.

- Alô - reconheci a voz, era Rober
- É Rober? Olha, eu não quero mais confusão..
- não, tá de boa, é porque o Luan ficou muito bolado com o que o Anderson fez, queria desculpar por todos nós.
- não Rober, você não deve desculpas à mim não, quem deve é aquele Anderson, se ele queria que eu saisse do escritório, ele conseguiu.
- ele é muito protetor com todos nós, até comigo, dai as vezes ele exagera, nos perdoe de verdade. Bom, já levamos o Luan em casa, a Dagmar chegou aqui na minha casa, ela quer muito falar com você.. posso passar para ela?
- claro.
- ele passou o seu celular para Dagmar - alô, Nathália?
- oi Dagmar, tudo bom?
- tudo sim, estou super preocupada.. você chegou bem em casa? Pois estava estressada, fiquei com medo..
- estou bem sim, o que ta doendo mesmo é o coração, por ter ouvido tanta brutalidade, e ser acusada de ''interesseira''
- te peço perdão de verdade, agora que estamos produzindo o novo CD do Luan, o Anderson anda muito estressado ultimamente, nervoso, e as vezes ele exagera! Nem eu sou tão chata assim..
- ela me arrancou um sorriso - só você pra me fazer rir ein Dagmar!
- mais amanhã você irá trabalhar conosco né?
- eu queria pedir demissão, não dá mais certo trabalhar com vocês, ainda mais depois disso..
- não faça isso, dá uma segunda chance pro Anderson, ele ta meio inseguro porque ta te conhecendo ainda, tenha paciência.
- não dá Dagmar, eu não posso!
- você gosta de mim?
- sim Dagmar, você é um amor de pessoa, mas..
- faz isso por mim, tenta denovo, eu juro que se acontecer mais alguma, eu prometo que deixo você decidir o que quer, esse escritório depende de você também.
- Dagmar..
- só mais essa chance pra ele, pra nós, para o escritório! Você sabe que várias mulheres se aproximam dele realmente por interesse, o Anderson só quer protege-lo disso, não leve a mal, quando ele te conhecer vai saber que você é uma pessoa boa.
- tabom Dagmar, eu aceito! Mas.. eu quero um pouco de distância do Anderson, pelo menos por enquanto!
- não.. perfeito, ele irá acompanhar alguns shows do Luan por mim, ficará um tempo fora, dai da tempo de você conhecer mais sobre ele, e ele sobre você. Então, estou te alugando demais, até amanhã às 7hrs.
- não eram às 6hrs?
- vamos começar do zero! Mudando algumas coisas.. enfim, 7hrs, ok?
- perfeitamente. Obrigada Dagmar, você é um anjo.
- ela sorriu do outro lado da linha - obrigada minha linda, pelo elogio. Boa noite pra você.
- obrigada, mande um beijo pro testa, é assim que chamam ele né? - sorri
- exatamente, beijo testa. - ela gritou para o testa do outro lado da linha

Nos despedimos e a Sandra me olhava esperando que eu dissesse quem era na ligação. Contei tudo sobre o telefonema com ela e disse que daria uma nova chance para o Anderson tirar aquela imagem dele que ficou em mim de um cara totalmente sem educação e arrogante  que pensava apenas na fama do Luan.

No dia seguinte, acordei cedo com o despertador, fiz minhas higienes e coloquei um look básico para um dia normal de trabalho. Peguei minha bolsa e deixei um bilhete emcima do criado-mudo do meu quarto próximo à cama que eu a minha amiga Sandra haviamos dormido.

''Sandra, já que não irá trabalhar hoje, passe no escritório às 1hr da tarde para podermos almoçar juntas. Estou levando a minha chave, essa que ficou aqui você pode fechar tudo e logo depois joga-la pelo muro, beijos amiga.''

Depois de escrever o bilhete para Sandra, peguei as chaves do meu carro, fui em direção ao escritório, o trânsito estava suave, por isso não demorei a chegar lá. Respirei fundo e passei pela portaria comprimentando o Arnaldo que me deu dois beijos na buchecha e me disse que a Dagmar me esperava em sua sala.

Fui apreensiva por toda à extensão do corredor. Chegando lá, dei 3 leves batidas na porta e chamei pela Dagmar, ela abriu a porta me deixando surpresa, estava Luan com a cara toda amassada, parecia ter sono e o Anderson me olhando parecia envergonhado.

- acho melhor ir embora.. afinal, o que vim fazer aqui? - disse saindo, Dagmar segurou meu braço.
- calma Nathália, o Anderson quer falar com você!
- não tenho nada pra falar com esse homem!
- calma Nathália, vamos conversar.
- o que você me falou ontem, não foi legal - me dei por vencida sentando na mesa. - vamos, fale logo.
- eu queria.. te pedir desculpa, pelas coisas que te falei ontem, é porque..
- ah, já sei, você é super protetor, e tem medo que alguém queira machucar o coraçãozinho do seu patrão. Vocês são a segunda familia dele. Escuta aqui Anderson, desde pequena aprendi uma coisa: nunca dependa daquilo que não é seu, e assim vivo hoje com meus 21 anos, sem depender de ninguém e muito menos vou precisar me relacionar com alguém por interesse, afinal, uma coisa que herdei de berço foi caracter - disse me levantando, Luan e Dagmar me olhavam atentos e boquiabertos, ninguém nunca havia desarmado Anderson daquela forma
- você.. aceita, voltar para a equipe? - ele disse com a voz falha - eu prometo..
- sem promessas por favor, eu vou ficar aqui nessa equipe, e pode ficar tranquilo Anderson, vou ficar bem longe do seu patrão. - olhei para o Luan ironicamente.
- calma rapais, não fiz nada! - ele levantava as mãos para o ar.
- não precisa disso, eu fui realmente um idiota em querer manipular a vida do Luan, não podia ter feito isso, pra provar que mudei e que quero que você tenha um bom relacionamento tanto com a equipe quanto com o Luan, eu quero que você comece a viajar com agente.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Capitulo O6

Aos poucos fomos chegando ao fim da música, que tocava lentamente. Minha cabeça ainda estava encostada no peito do Luan, por alguns minutos fechei meus olhos e aquela foi uma das melhores sensações que já pude sentir na minha vida. Ele me afastou um pouco dele e sorriu, passou sua mão pelos meus cabelos e começou a me acariciar. Pelo clima da música ainda, fechei meus olhos e apenas fiquei sentindo seus toques.

Ele foi se aproximando devagarinho e eu fui me envolvendo, quando estava prestes a acontecer o beijo, vejo alguém o puxando para trás, era o Anderson que me olhava com desprezo. Ele nos chamou, fiquei impressionada pelo o dominio que ele tinha sobre o Luan, fomos até uma àrea reservada próximo ao toalete e ficamos de cabeça baixa esperando a bronca como duas crianças que estavam prestes à fazer algo de errado.

- o que vocês estavam pensando? - ele disse muito alterado, logo após Dagmar chegou. - Dagmar, você não viu isso?
- vi o quê?
- esses dois estavam quase se beijando.
- Dagmar nos olhou - jura? que bom.
- que bom? Bom em que parte? já deixei bem claro que vocês não podem ter nenhum tipo de relacionamento.
- Anderson, para de controlar minha vida, para de encher o saco, nem rolou, porque você atrapalhou ta satisfeito? - vi pela primeira vez Luan se impondo.
- você sabe que essas mulheres só se envolvem com você por puro interesse, pelo seu dinheiro, sua fama.
- escuta aqui Anderson, não pense que porque você é meu patrão que vai me ofender - disse levando o dedo na cara dele e a Dagmar o protegia entrando na frente - eu não sou qualquer uma.
- calma, vocês estão todos alterados. - Dagmar dizia neutra
- calma nada, não pense que você trabalha para o fabuloso Luan Santana, que você pode me humilhar, uma coisa que nunca precisei na minha vida foi de dinheiro de homem ok? E olha, só tenho uma coisa à dizer, eu não quero mais trabalhar nessa equipe, pra mim já deu!
- o quê?
- isso que você ouviu Dagmar, cansei desse cara insinuando que eu quero ''roubar'' dinheiro do patrãozinho dele, me poupe. Chega! - me retirei dali o mais rápido que pude, passei pela pista e puxei a Sandra pelo braço.

Ainda na sala próxima ao toalete..

- o que você fez cara?
- o que eu fiz? Preservei sua imagem, antes que você beijasse essa interesseira e ficasse com aquele bafafá todo, em tudo quanto é revista, você vai me agradecer um dia, eu sei.
- você não podia ter falado daquela forma com ela, não podia! Eu que dei emcima dela, eu queria beijar ela.. ouviu?
- ah, então ta fazendo papel de burro agora? Pegando quem quer te enganar.. pegando, é assim que vocês dizem..
- Anderson, para de barraco, vai dar mais repercursão do que se o Luan tivesse beijado a Nathália, voce tava errado de ter falado daquele jeito com ela.
- eu acho melhor ir embora!
- vai embora mesmo, já estragou a minha noite mesmo, controlando minha vida, até quem eu beijo na boca.
- eu vou embora Dagmar, um dia esse cabeça dura vai entender o por quê de estar fazendo isso.
- tchau, vai.

Anderson saiu passando as mãos pela cabeça, enquanto Luan ficou descontrolado, entraram algumas pessoas no toalete, quando ele viu que o tumulto iria crescer ali ele saiu com a Dagmar, iria avisar o pessoal da banda que estava indo embora com a Dag, pois não tinha mais clima de ficar ali.

domingo, 12 de agosto de 2012

Capitulo O5

Chegando à noite, tomei um banho bem relaxante, coloquei um vestido preto tubinho, uma meia pata da mesma cor, e soltei os cabelos. Liguei novamente para o Roberval que logo afirmou que nos encontrariamos na porta do Santarena. Liguei para a Sandra minha amiga que levaria, ela ficou muito feliz com o convite, e chegou em minha casa para seguirmos para a balada.

- Sandra, você está linda!
- você também Nathália, meu Deus! Que saudades - ela disse me abraçando.
- faz muito tempo que agente não se vê né? Agora que estou trabalhando para o Luan Santana as coisas andam meio corridas como pode imaginar.
- imagino, e sua mãe?
- minha mãe está no hospital, plantão hoje.
- ai que triste amiga, vamos? Estou anciosa.
- vamos, claro.

Fechei toda a casa e fomos com destino ao Santarena, em poucos minutos chegamos lá, a entrada estava muito movimentada, havia muito congestionamento lá, consegui colocar meu carro em uma pequena vaga e desci, sai andando até a entrada quando recebo uma sms do Rober dizendo que me aguardava lá. Fui andando até a entrada, ate que avistei o Rober de longe, bati a mão e ele me deu um sorriso, chegando próximo à ele, ele pôs sua mão no queixo e me olhou dos pés à cabeça.

- morena dos olhos azuis mais linda que já vi. Ta diferente!
- risos - Obrigada Rober, essa aqui é a Sandra, minha amiga que te disse.
- outra morena maravilhosa, mas dos olhos verdes, que linda você Sandra, prazer Roberval, mais para mulheres lindas como você pode me chamar de Rober.
- nossa, obrigada! - ela deu um leve sorriso
- bom, acho que já comecei a noite velando, vamos para dentro?
- vamos sim.. o pessoal da banda esta todo lá.
- então vamos.

Entramos para o Santarenna com os braços entrelaçados aos do Rober, levamos vários flashs assim como todos que entravam na balada, andamos um pouco até chegar ao bar onde estava uma turma de pessoas, Rober me apresentou à todos, o que mais gostei foi o Márcio super simpático. Conheci a Denise esposa do Marreta, ela era linda, até a elogiei.

- bom, o Luan parece estar chegando. - vimos o Luan chegando rodeado de flashes acompanhado da Dagmar

Luan se aproximou de nós e deu um sorriso, começou a comprimentar todos, e chegou até mim. Ele me olhou dos pés à cabeça fazendo todo o pessoal da banda se entreolhar com desconfiança, ele me deu dois beijos no rosto.

- oi, a Nathália não veio não?
- sou eu panaca, essa não cola. - disse totalmente séria fazendo Luan sorrir.
- e essa linda quem é?
- essa aqui é a Sandra, minha amiga.
- prazer Sandra..

Depois de nos comprimentar, começamos a nos espalhar, cada um foi para o seu canto, peguei minha bebida e ia saindo, porém o Márcio e a Marla começaram a conversar comigo ali mesmo.

- Luan gostou muito de você. -  Marla dizia sorrindo.
- nunca, sem chance. Não tenho paciência com esse cara!
- mais porque não? - Márcio perguntou também sorrindo.
- ele é muito.. metido! Não gosto de gente assim.
- vai me dizer que você não é?
- não sou não, ok?
- bom, vamos dançar, quer vir?
- melhor não, podem ir!
- ok, quando quizer, estamos ao seu dispor.

Márcio e Marla sairam até a pista central, e começaram a dançar de acordo com a música eletrônica.. Luan como sempre rodeado de mulheres, acompanhado do seu copo de bebidas na mão, ele parecia estar um pouco incomodado com aquele assedio, e resolveu se retirar, os olhos das mulheres estavam focados nele, quando vi que ele se aproximava virei de costas, ficando de frente para o lindo barman enquanto o pedia para completar o copo com mais uma dose de Big Apple. Enquanto ele se aproximava começou a tocar uma música totalmente lenta, que inclusive era a minha preferida, se chamava ''Far Away'' do Nickelback, nesse instante senti um ar quente próximo ao meu ouvido.

- aceita dançar comigo?
- me virei vendo de quem se tratava - acho melhor não, as pessoas podem pensar besteira.
- é só uma dança, vem!

Ele estendeu suas mãos, e assim fiz com as minhas, aceitei o seu pedido de dança, fomos para o meio da pista, os olhares totalmente voltados para nós, nesse momento vi minha amiga Sandra aos beijos com Rober, estavam super fofos juntos, desde o inicio da noite saberia que rolaria algo entre aqueles dois, repousei minha cabeça sobre o peito do Luan e começamos a dançar devagar, os olhares que estavam voltados para nós ficaram insatisfeitos, após a luz ser apagada, e deixaram apenas os jogos de luz acesos com uma luz bem fraquinha. E assim, começamos a dançar aquela música que parecia não ter fim, nunca.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Capitulo O4

Luan adentrou para o interior daquela sala e foi em busca do seu pai para chama-lo.

- pai, podemos ir embora? Quero descançar um pouco.
- podemos sim Luan, mais antes precisamos conversar.
- ah meu Deus, a história da menina novamente? - pôs suas mãos sobre a cabeça - não aguento mais.
- não Luan, não é sobre isso. Você deve desculpas ao Anderson.
- Luan olhou para o Anderson - não devo desculpa de nada, ele que me ofendeu.
- Luan, você tem que respeitar o Anderson e a Dagmar como se fossem seus segundos pais, segunda familia, eles só fazem isso porque querem te proteger, existe muita mulher..
- mais eu já disse que não tenho, nunca tive e nunca vou ter nada com essa garota, para gente. - ele olhou para o Anderson novamente estendendo as mãos - desculpa cara, eu sei que vocês querem apenas o melhor pra mim.
- desculpado, sem problemas.
- agora podemos ir pai?
- podemos sim - seu Amarildo estendeu as mãos para o Anderson - já assinei todos os papéis ok?
- perfeitamente.. até mais Amarildo.
- vamos filho?
- vamos pai.

Luan e seu Amarildo sairam apressadamente do escritório, havia algumas fãs na portaria, Luan atendeu à todas e logo depois seguiu seu rumo para casa. Chegando em casa, havia visita, Ligia Pires e Bruna estavam na sala conversando e rindo muito com a dona Marizete.

- oi Ligia, tudo bom?
- tudo Luan, e com você?
- to bem, vou subir para descançar. Fiquem à vontade!
- filho, o Rober ta te esperando no quarto..
- ta bom mãe, aquele malacabado. - sorriu.

Luan subiu as escadas correndo, deixando seu pai, Ligia, dona Marizete e Bruna conversando na sala, entrando no quarto pega Rober deitado na cama vendo sua revista da playboy, ele corre o mais rápido que pode naquela pequena distância e toma a revista da mão do Rober.

- isso é invasão de privacidade sabia?
- você ainda vê isso? Por favor Luan!
- vai me dizer que você não tem uma também?
- é.. tenho! Mais enfim, vamos para o santarena hoje com a galera da banda?
- não sei cara.. tô muito cansado!
- Arnaldo ta indo também, ligamos para a novatinha também a convidando!
- ela aceitou?
- disse que ia ver.. vamos cara, anima ai Luan.
- não sei testa! Vou pensar mais tarde te ligo e falo ta bom?
- tabom então, bom parceiro, vou ir.

Rober se despediu do Luan e desceu as escadas correndo, viu a Ligia ainda conversando com a Bruna, foi até a sala se despedindo de todos que ali estavam e saiu pegando seu carro, aquele dia seria corrido para ele, a folga era somente para Luan, mais ele, Dagmar e Anderson quase nunca folgavam. Esperaria chegar a noite para ir para a balada, durante o trajeto, parou em um sinal onde seu celular começa a tocar, logo atendeu.

- alô?
- alô, quem é?
- aqui é a Nathália, é porque o Arnaldo me ligou dizendo que eu havia sido convidada por vocês pra ir em uma balada com o pessoal da banda, e pediu para que desse a resposta para esse número.
- oi, seu nome é Nathália? Pois é linda, sou o secretário do Luan, dai resolvi te chamar pra se enturmar com a galera da banda, é sempre bom né? Ainda mais agora que você vai conviver com a gente.
- sim, perfeitamente. Eu liguei para dizer que aceito o convite, é só marcar o lugar, a hora..
- conhece o Santarena?
- conheço sim..
- podemos nos encontrar lá as 7hrs.
- posso levar uma amiga pelo menos?
- opa - ele deu um leve riso - não estou recusando nada! Leva sim.
- vou desligar agora - riso - nos vemos lá..
- ok, beijos linda..

Ambos desligaram o telefone e Rober seguiu seu trajeto, por sorte o sinal não havia aberto durante a conversa, Rober odiava atender telefone enquanto dirigia, pois achava isso um risco o que de fato é. Chegando em sua casa, ligou para Luan informando a presença da Nathália. Luan também não teve como recusar, precisava sair e exparecer um pouco, e assim fez aceitando o convite da balada com a galera da banda que seria dali à algumas horas..

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Capitulo O3

O Anderson adentrou mais para sala e ainda os olhava surpreso, resolveu quebrar o silêncio.

- que bom que já se conheceram, estão amigos até - deu um sorriso irônico.
- eu tava.. aqui, arrumando tudo e ele chegou, dai.. - guaguejava.
- Luan, venha até minha sala.
- ta Anderson, espera.
- fiquei surpresa da forma que o Anderson dominava o Luan mais me calei - agora!
- ta cara, já vou. Foi um prazer te conhecer tá Nathália? - ele beijou meu rosto.
- ok.

Luan saiu por aquela porta acompanhado com o Anderson, entrou em uma sala onde lá estava seu pai sentado assinando alguns papéis por ele que estava com uma cara emburrada, parecia uma criança que tinha tomado todos os seus brinquedos à força, se jogou-se na cadeira e ficou esperando o discurso do Anderson.

- Luan, como você fica todo todo pra cima de uma garota que você conheceu à 1 minuto atrás?
- todo todo pra cima o quê cara? Tá ficando louco? Eu apenas quis ser gentil.
- gentil? Luan, eu trabalho com você desde o inicio de sua carreira, conheço bem essa sua ''gentileza'', você sabe que como você é um cara rico, famoso e bonito, essas mulheres querem só se aproveitar de você, ganhar fama nas suas costas.
- cara, eu nem conheço a menina.
- exatamente por isso, ela é bonitinha demais, essas são as mais perigosas, a única forma que terei de te livrar do pior é despedindo ela.
- cara, você não vai despedir ela - ele se levantou batendo na mesa
- vou sim, vai que essa menina fica dando emcima de você..
- para cara, se for pra despedir ela - ele bateu na mesa - vai ter que passar por cima das minhas ordens, ela tava de boa lá arrumando tudo, eu que entrei e fui conversar com ela, tanto que ela nem me deu moral.
- assim que começa..
- para Anderson, pelo amor de Deus cara, imagina só despedir a garota por isso, ela não fez nada
é extremamente ridiculo, e a partir de hoje, quero ver você tratando todos os funcionarios novos com respeito assim como qualquer outro beleza?
- Luan volta aqui - Amarildo gritava o filho pedindo para que ele voltasse, mais foi em vão, Luan saiu pela porta irritado sem dar a minima.
- Arnaldo vendo a situação de Luan, atras do balcão se levantou e o chamou - Luan, o que foi cara?
- nada, o Anderson queria despedir a novata só porque pegou nós dois juntos lá no cantinho.
- vocês... juntos?
- não, ela estava se apresentando.
- Anderson ta realmente com neura em relação aos seus relacionamentos, mais você sabe que são apenas cuidados né?
- eu sei cara, mais não é só porque eu estava conversando com a garota, eu ja vou casar com ela, posso ter amigas mulheres, e mesmo se fosse, se eu tiver afim da menina eu vou ficar com ela, independente dele, a Dagmar e o escambal que for não querer.
- calma cara, deixa fluir.
- risos - ta fluindo já. Tá fluindo minha paciência. Avisa meu pai que vou voltar pra casa, preciso esfriar minha cabeça.
- é perigoso Luan, sair por essas ruas de Londrina.
- ta de manhã cara.
- mais você é o Luan Santana, se esqueceu?
- ah é, vou sentar do seu lado aqui então.
- senta, mais daqui a pouco as meninas começam chegar e se elas te verem...
- sem problema Arnaldo, sento no chão aqui, escondido.

Luan sentou-se no chão ao lado de Arnaldo logo atrás daquele balcão onde ficavam seu computador e várias papeladas, até que avista Nathália vindo com uma bolsa lateral sorrindo, chegou próxima à ele, não percebia a presença do Luan ali agaichado que prosseguiu em silêncio.

- Arnaldo - Luan admirava o ''R'' que ela também puxava - o Anderson me pediu que fosse embora.
- O Luan - Luan beslicava sua perna para que não falasse que ele estava ali, Arnaldo ja decifrou tudo.
- oi? - ela ria confusa.
- o que você achou do Luan?
- olha - chegou um pouco mais próxima do Arnaldo, sussurrando - o patrão é muito chato - e sorriu - mais é segredo tá?
- Luan? Poxa, é tão gente boa!
- não achei, um tanto quanto metido. Odeio gente assim, mais pelo amor de Deus não diga isso se não posso ser demitida à ponta pés.
- Luan ria abafado - ok, vou manter silêncio. E amanhã é pra valer né?
- risos - sim, já peguei as coordenadas com o Anderson, sem envolvimentos com o patrão.
- risos - Anderson é muito tenso. Mais enfim, um ótimo dia pra você e até amanhã pra valer.
- é pra valer, fui. - Nathália manda um beijo no ar para Arnaldo e sai com um belo sorriso no rosto, e sempre foi assim.

Luan se levanta decepcionado, passando suas mãos pela região traseira e olha para o Arnaldo decepcionado que o encarava rindo.

- o que foi Luan?
- ela me chamou de chato.
- Arnaldo sorri - normal.
- normal? Poxa, me senti um nada. Mais essa coisa de envolvimento com o patrão eu não entendi.
- À pedidos do Anderson, porque, tava pensando em se envolver com ela? - zombava
- não cara. Ta doido?
- sei, que bom então. Se não o Anderson te capava amigo.
- risos - pois é, vou chamar meu pai para irmos pra casa, já que não posso ir sozinho.
- vai lá parceiro.

domingo, 5 de agosto de 2012

Capitulo O2

Voltei para casa extremamente feliz, emprego dos sonhos, fiquei morrendo de alegria, chegando na nossa casa o portão estava aberto, minha mãe estava saindo com seu carro. Minha casa não era daquelas digamos ''mansão'' ou ''casa de luxo'', mais era razuável para uma familia de classe média alta. Minha mãe estava indo para o seu serviço, ela era médica.

- mãe, consegui. - dizia fechando meu carro que se encontrava na calçada e beijando seu rosto por dentro do carro.
- jura filha? - ela deu um sorriso de orelha à orelha - que dia começa?
- amanhã mesmo mãe, tô muito feliz.
- que bom minha filha, a mamãe ta bem orgulhosa de você viu? Olha, hoje tenho plantão, mais amanhã prometo que comemoraremos à noite.
- tabom mãe, te amo e bom trabalho.
- ta filha, te amo - ela segurou minha mão - parabéns denovo. Agora a mamãe já vai.
- ta mãe, te amo mais. - beijei seu rosto.

Logo após de beijar o rosto da minha mãe, ativei o alarme do meu carro e entrei para minha casa. Preparei um lanche e fiquei assistindo um pouco de TV e acabei pegando no sono. Aquele dia se passou rápido, deveria agradecer a minha ansiedade que implorava para que o dia seguinte chegasse. E assim aconteceu, acordei no dia seguinte bem atrasada e sai correndo pelo quarto, procurando roupas, optei por um vestido florido tomara que caia e uma blusa branca bordada, o vestido era um pouco curto, mais o look deu certo, soltei meu cabelo e o penteei.

Depois fui ao banheiro fazer minhas higienes e peguei minha bolsa saindo disparada, lembrei do pequeno detalhe que meu carro havia dormido na rua, peguei as chaves dele e tranquei toda minha casa saindo. Parecia que o trânsito de Londrina não colaborava com minha pressa e resolveu impacar logo naquele dia, depois de horas presa no trânsito eu enfim cheguei ao escritório, onde fui recebida pelo Arnaldo.

- oi, é.. eu sei que to um pouco atrasada, mais o trânsito de Londrina ta um caos hoje - misturava coisa com coisa devido ao nervosismo.
- calma, fica tranquila, olha, a Dagmar e o Anderson estao em uma reunião agora. Então tecnicamente seu trabalho não começa hoje, mais eu posso te mostrar um pouco do escritório pra não ficar perdendo tempo, combinado?
- sim, claro, perfeitamente.

Andamos por toda aquela extensão, o escritório por fora não aparentava ser tão grande quanto era, até que chegamos em uma sala onde havia vários ursinhos, papéis, tudo espalhado.

- bom, aqui é a sala digamos ''cantinho das fãs'' aqui tem cartas, presentes, enfim, tudo que ele recebe das fãs.
- nossa - arregalei os olhos - isso aqui ta uma bagunça - sorri
- risos - realmente, ta bem bagunçadinho, bom já te mostrei tudo, o que faremos agora?
- se não for pedir demais - fiquei um pouco acanhada - eu poderia ficar aqui lendo algumas cartas e arrumando essa bagunça?
- nossa, claro, pode sim. Bom, eu tenho que voltar para recepção.
- perfeitamente.
- cuidado pra não se afogar nos ursos. - rimos juntos
- ok

Arnaldo saiu de volta à recepção, peguei uma caixeta onde estavam as cartas e puxei para perto da escrivaninha, comecei a ler tudo, o carinho que aquelas meninas tinham por ele era imprescindivel. Sorri em algumas frases engraçadas tipo ''Luan, casa comigo?'' '' ta gostoso amor'' depois de terminar de ler tudo joguei todas no chão e arrumei em ordem na caixa, iria começar a arrumar os ursos, peguei varios do chão e arrumei na parteleira, mais chegou em uma parte que eu precisava colocar um ursinho, mais eu não alcançava, era extremamente baixinha, acabei o colocando de mal jeito pelas pontas dos pés e derrubando todos que estavam lá caindo por cima de mim, e ouço uma gargalhada nada irônica vindo da entrada, quando olho Luan Santana estava lá.

- olha, não pense que você é o meu chefe que vai ficar me fazendo de gato e sapato.
- mais o que eu fiz mulher brava? - risos
- fica rindo ai de mim, não achei graça nenhuma. Mas enfim, como deve ser vamos nos apresentar formalmente, Nathália, prazer.
- prazer Luan Santana.
- disso eu já sei.
- não vai levantar dai?
- claro né? - me levantei tirando a poeira de trás.
- então Nathália você ta começando hoje e ja ta bravinha assim? To vendo que vamos nos dar muito bem hein? - ele ficou me encarando por um tempo, até que Anderson entra na sala e vê aquela cena e me olha com um olhar repreendendor.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Capitulo O1

- Nathália acorda - ouvia a voz doce da minha mãe abrindo as janelas do nosso apartamento.
- mãe, me deixa! - fazia birra me cobrindo com o cobertor que estava tão quentinho naquela manhã de Londrina.
- filha, você marcou uma entrevista no escritório do Luan Santana filha, se esqueceu?
- é mesmo mãe - dizia levantando rapidamente indo em direção ao banheiro com os cabelos totalmente bagunçados.

Entrei para o banheiro onde escovei meus dentes e fiz as minhas higienes, logo depois disso fui até o guarda-roupa procurar algum look formal para a ocasião, o que não seria nada fácil. Procurei até achei um vestido - não, seria muito informal - pensei, enfim achei uma calça jeans azul e uma camiseta de frio preta colada, não teria tempo de escolher um look adequado, mais o que valeria era a minha capacidade como profissional e não meu look.

Vesti essa roupa com muita pressa, arrumei algumas coisas necessarias em uma bolsa transversal pequena e peguei as chaves do meu carro, estava esquecendo algo! O que seria? - pentear o cabelo, claro - corri novamente até o espelho onde passei aquela escova pelos enormes fios pretos escuros, logo depois sai disparada, apenas depositando um beijo de leve no rosto da minha mãe que tomava café da manhã na mesa.

Peguei o meu carro saindo feito louca e o papel que tinha o endereço do escritório e tentei achar as coordenadas, parei na porta de um comércio onde perguntei se sabia exatamente onde ficava aquele endereço descrito no papel, ele me explicou direitinho o que facilitou minha chegada. Logo na entrada havia uma logomarca LS enorme o que comprovava que era ali mesmo que eu procurava.

Fechei o carro imediamente e sai correndo, chegando na portaria fui atendida por um moço alto, aparentava 25 ou 26 anos e tinha um sorriso bem meigo, sorri de volta, mais esse sorriso se fechou ao chegar um homem mais baixo, aparentava mais velho e tinha a expressão séria no rosto. Ele olhou para mim dos pés à cabeça e deu um sorriso de canto forçado.

- você seria no caso a nova assistente da equipe?
- sim, sou eu, prazer..
- Anderson Ricardo. Sou empresário do Luan Santana, você já deveria saber!
- prazer sou a..
- me acompanhe - ele dizia seguindo rumo à dentro daquele escritorio
- liga não, ele é chato assim mesmo, prazer Arnaldo. - ele disse recompondo seu sorriso no rosto
- ah sim Arnaldo, acho.. que devo me acostumar. - dei um sorriso de leve.

Com as pernas bambas segui até a sala em que o Anderson havia me falado, chegando lá ele estava sentado em uma mesa mexendo no computador enquanto eu fiquei parada na porta. Ele me mandou me sentar. Anderson me perguntou um pouco sobre minha vida e logo depois fechamos contrato. Me despedi dele, mais quando ia saindo da sala ele me chama novamente.

- Nathália.
- oi senhor Anderson - disse me virando em sua direção.
- você é muito linda..
- Anderson não pense..
- calma, não é isso! Sou casado, e bem casado, amo minha esposa! Você é muito linda, o perfil que o Luan gosta, só te peço que não se envolva com ele.
- não Anderson - ri da minha distração à minutos atrás - pode ficar calmo que isso nunca acontecerá.
- assim é melhor, trabalho à parte.
- Não, perfeitamente, trabalho à parte - dizia para mim mesma. - obrigada por tudo.
- denada. - quando ia saindo ele novamente me fez parar - e ah.. bem vinda a equipe LS.
- risos - obrigada novamente.

Sai da sala e me encontrei com o homem alto que atendia pelo nome de Arnaldo, mas desta vez ele estava acompanhado por um homem um pouco baixo com o cabelo levemente arrepiado, ele me olhou muito me deixando até sem graça.

- Nathália? É assim seu nome né?
- sorri - perfeitamente.. Arnaldo certo?
- sim.. vou te apresentar, esse é o Juliano Ferro, violinista e guitarrista do Luan.
- oi Juliano, tudo bom? Prazer Nathália.
- tudo sim Nathália, melhor agora. Muito linda você.
- ele é um pouco abusado também - ele sorria - enfim, amanhã você já começa?
- segundo o Anderson sim. Amanhã às 6h da manhã.
- então nos vemos amanhã.
- tchau pra vocês.
- você quer carona? - Juliano quis ser gentil.
- Juliano! - Arnaldo o repreendia.
- não.. eu vim com meu carro! Deixa pra próxima tá?
- tá linda, cuidado na estrada.

Sorri e sai do escritório. Ao sair vi um carro se estacionar atrás, nem liguei muito e acelerei o meu voltando para o apartamento feliz da vida.

Luan narrando.

Sai de casa com o meu pai indo direto para o escritório. Chegando lá vejo uma mulher linda saindo lá de dentro, entrei prontamente para o escritório acompanhado do meu pai que foi no mesmo instante para a sala do Anderson me deixando com o Juliano e Arnaldo na recepção.

- cara, é aquela a nova assistente daqui do escritório?
- sim cara, ela é morena dos olhos azuis, a coisa mais linda que já vi na minha vida.
- é, acho que tem dois apaixonados aqui, Luan e Juliano.- Arnaldo zombava.
- de boa, muito gata e simpática!
- boa mesmo heim Juliano.
- vocês dois já fazendo graça com a coitada!
- que dia ela começa Arnaldo?
- amanhã mesmo.
- nossa, amanhã tô garrado aqui.
- Luan, Luan, você sabe que..
- o Anderson não gosta que eu me envolva com gente da equipe e blá blá blá.
- ainda bem que você tem essa consciência.
- calma cara, só quero ver ela, mais nada. Pode não? Desde quando olhar tira pedaço?
- Cuidado! - Arnaldo alertava devido aquela ''empolgação''